quinta-feira, 4 de novembro de 2010


Eterno encanto de uma criança retraída

Fluidos oriundos de sua mente fragilizada
Reunindo-se apenas com o espiritual desbotado
Expandir seu lado interior arrasado
Com seu próprio medo de enxergar.

Tentaste adaptar seu encontro assim tão adorável?
Entendo-me tão bem com sua integridade incomum
Desempenho peculiar que se realiza aos espantos da vida
Tentaste apenas mostrar sua genética não convivida?

Eterno encanto de uma criança retraída
Eterno encanto de uma criança retraída

Diga me por que tantas formas de ti por em castigo?
Lágrimas ocultas excedem o natural
Capítulos irrecuperáveis transformados em ruídos
Culpando-se pela passagem que fez durante a vida

Eterno encanto de uma criança retraída
Confusa demais para se expor às feridas
Eterno encanto de uma criança retraída
Que tenta entender o rumo de sua vida.

Isolamento sensato queimam meus sorrisos
Mas me mantêm à salva com tanta franqueza
Eterno encanto de uma criança retraída
Confusa demais para se expor às feridas

Transcendendo todos seus limites que tanto lhe cobriam
Que posso chamar de meus queridos amores
Minha família.



Amanda Britto Barrozo


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