sábado, 20 de novembro de 2010

Lágrimas Carregadas

Carrego minhas mágoas
Junto a minha mente
Que me sufoca
Quem dera não nos enganasse
E tivéssemos os mesmos planos
De encontrar a paz concreta
Olhar a simplicidade
Em um casal de idosos
De mãos dadas
Parecem tão felizes
Morreriam se algo o afastassem.

O amor se constrói
Mas ninguém me disse que ele pode desabar...

O amor se constrói
Mas ninguém me disse que ele pode desabar...

Aviso prévio
Fluxo lento
Emboscada silenciosa
Sentença irreversível.

Minhas lágrimas me consomem
Torno à ser tão fria

Meus pensamentos se afogam
Deixam um completo vazio

Escapar.
Recomeçar.
Parar de se perguntar...
Se sobrou algum resto

Levantar e caminhar
Procurar alguma motivação..
Um novo lugar.
Para abrir minhas asas
E começar a voar...

Minhas lágrimas me consomem
Torno à ser tão fria

Meus pensamentos se afogam
Deixam um completo vazio



O amor se constrói
Mas ninguém me disse que ele pode desabar...

Felizes são aqueles
Que sabem lidar com suas perdas.

Felizes são aqueles
Que sabem lidar com suas perdas.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Flores enterradas

Planos conjugados
Carga de pressão
Uma rotina compacta
Ensinamentos em potencial
Uma catástrofe ambulante!

Deslocados em seu interior
Espírito inerte
Beleza murchando
Palavras enigmáticas
Como flores enterradas!

O estridor das armas
Rostos desfigurados
Cujo caminhos são os mesmos
Para a ilha da culpa
E a misericórdia do escravo

Fúria prudente
Pavor súbito
Quadrilha contida.
Emerge das cinzas
O quadro é mais amplo
Do que qualquer instinto ranzinza.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mar de sangue

Mar de sangue que me engole
Por inteira
O outro lado da vida
Me chama
Deixo que me engane
Deixo que me consuma
Nem a lua me impede
De morrer serenamente
Extinguir a minha sede
Fazer que cesse de queimar
Pôr fim aos meus ossos...
Que sustentam meus orgãos
Que alimentam meu coração
Recipiente sujo, sem ligação...
Com qualquer veia ou razão.
A minha vontade é mais forte
Do que qualquer salvação!

sábado, 13 de novembro de 2010

O Resto da Decadência que é Viver

Me sinto segura
Sem destino
Andando só
Contemplando cada paisagem obscura,
Eu sou o meu único amigo
E não há nenhuma cura.
Sensação de euforia e prazer
A droga faz o seu dever

Fuga para o submundo
Uma insanidade passageira
O Resto da decadência que é viver
Não me importo se morrer
Não me importo se morrer

Eu sou o meu único amigo
À beira do perigo
Ninguém pode me salvar
Porque a minha alma
Está cortada em pedaços

Tudo que eu queria era um abraço
Tudo que eu queria era um abraço

Indo mas a fundo
Parece tão triste
Como me tornei tão desprezível

Indo mas a fundo
Parece tão triste
Como me tornei tão desprezível

O Resto da decadência que é viver
Não me importo se morrer
Não me importo se morrer

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Poros formigando

Choques cardíacos
Pura fobia
Nessa incrível ação contínua
De deixar saudades
Brilho eterno de uma vontade
De pedir piedade!
De voltar aos velhos tempos
E acabar com toda essa extremidade

Recordação suave
Melancólica de pessoas ausentes
Poros formigando
Em minha consciência
Restando apenas minha resistência
De querer a paz
Mas sentir a turbulência...

Se esse é mesmo o meu destino
Diversificando lugares e amigos queridos
Não reconhecendo-me mas por inteira
Apenas esperando pela sua entrega
De não me deixaste assim tão cega!
Apenas esperando pela sua presse
Esperando que alguém viesse!

Poros formigando
Em minha consciência
Restando apenas minha resistência
De querer a paz
Mas sentir a turbulência...

De querer a paz
Mas sentir a turbulência...

De querer a paz
Mas sentir a turbulência...

sábado, 6 de novembro de 2010

O inverso de corpos sonoros
É a natureza falhando contra o pessimismo. Mostrando-lhe a chave falsa para a porta das realizações. Enganando-lhe com a conformidade, de habituar-se aos costumes. A sagrada comunhão de fiéis todos aos domingos. A maldita fórmula de bilhões de séculos atrás da equação. A insônia persiste. O medo consome.

Para alguns, chegamos ao limite. Para outros, estamos em uma constante transformação, que a história nos deixou seus restos e tradições para carregarmos em nosso cotidiano. E tudo leva ao preconceito. Porque é diferente. É novo. Novos vícios, novas manias, novos remédios, novas técnicas de terapia...
Por isso há aquelas pessoas que se afastam do incomum.
É uma maneira de se prender ao passado.
De tentar resgatar tudo aquilo que se foi com o tempo.
Recusar-se a reconhecer que o mundo mudou. Abominar a cultura moderna, que faz com que a tecnologia desestruture nossas vidas, substituindo tudo o que havia de mais simples. Abalando nossa comunicação familiar e nos deixando cada vez mais estúpidos. Distantes, sedentários. Onde criamos uma vida virtual.
Um homem com seus desejos insaciáveis pode arranjar uma companheira com facilidade em alguns minutos de conversa em um bate-papo!
Qualquer pessoa pode assistir um velório online!!
Bingo! O problema é esse. Tá tudo muito moderno demais!!!
Estamos vivendo em um mundo superficial. As pessoas não se satisfazem! Um mundo que precisa ser recuperado de alguma forma. Talvez lançando outra forma de vício que não nos prenda a uma máquina!



Amanda Britto Barrozo

O desejo oculto está presente em sua alma.
Captando cada sentido categórico, místico,
sem a necessária clareza ou precisão.
E o pânico conduz. Deixamos a efervescência tomar conta por completo, até nos sentirmos transparentes.
O fardo dos dias iguais acumula-se. Acostuma-se...
E tudo se torna tão artificial. Afetado pela magnitude de problemas ocasionais, emocionais.
Às vezes é tão intenso, que supre a luz do dia. E não nos conhecemos mais...
Ouvir. Falar. Contribuir para um desenvolvimento melhor. Com menos insegurança, mais sábio!
A palavra é um atributo do homem. Mas não é sempre que ouvimos o que queremos. Não é sempre que ouvimos a verdade. Não é sempre que poupamos nossas lágrimas!
Desfrute de suas qualidades. Procure uma fuga que lhe faça o bem. A cabeça não aguenta... Queira a paz, para que sua mente fique limpa, purificada!
Mas deixe que sua própria permanência de vida flua naturalmente. Mesmo que o vazio apodere-se de sua alma, por um momento; pare para pensar: O verdadeiro estímulo está naquele que acredita.

Amanda Britto Barrozo

A Presa de um Predador

Mistura imaginária
Conturbada e sugestiva
Saqueando todos os efeitos inofensivos
Deste cenário auto-destrutivo

Consequência direta de uma mente subversiva
Proponha-nos seguidores
Ou juízes para nos intervir
Constatar nossa expansão refugiada e nos traduzir

Convenhamos, que nosso naipe é abstrair
Toda a expulsão de restos
Que nos fez expandir
Um lado inspirador e libertador

Que quer colher seus frutos
E ser um vencedor
Mas antes salvar
Um pedaço de si sombrio e devastador

Entre fugas e derrotas
Um pequeno passo de um sonhador
Entre risos e rumores
A presa de um predador

Entre tribos e lugares
Uma pequena conquista poética
Entre dor e paixão

Uma grande otimista direção

Toda sua demanda de nos perseguir
Conspirando a alma pequena que está a se propagar
O ruído de espíritos
Vagando pelos corredores
Conduzindo-nos para o sacrifício
Terror retrocesso
Já não sei mas se foi um excesso
E nem se faz parte do processo
Vozes à procura
Já não sei mas se é loucura.



Amanda Britto Barrozo


quinta-feira, 4 de novembro de 2010



Oh, Menina, Se Prepare Para Pousar

Sua lamúria lhe umedecia seus olhos
Tão descontente menina, por que choras?
Razão que me ensina a pôr termo a
Composição de matérias vivas
e um chamado estarrecido

Oh, menina, se prepare para pousar
Em contrapartida com suas dúvidas ingênuas
Não lhe impedem de sonhar

Me empolga o teu simples olhar
Estabelecendo uma conexão
Entre seus risos e prantos

Vácuo incauto navega pela solidão
Relâmpagos revoltos a faz ardente


Oh, menina, se prepare para pousar
Caso haja chegado o momento,
Com que se açoita e lhe faz sentir
O despertar de um desejo
Exala o aroma doce
Da menina ao se despir.

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Amanda Britto Barrozo



Eterno encanto de uma criança retraída

Fluidos oriundos de sua mente fragilizada
Reunindo-se apenas com o espiritual desbotado
Expandir seu lado interior arrasado
Com seu próprio medo de enxergar.

Tentaste adaptar seu encontro assim tão adorável?
Entendo-me tão bem com sua integridade incomum
Desempenho peculiar que se realiza aos espantos da vida
Tentaste apenas mostrar sua genética não convivida?

Eterno encanto de uma criança retraída
Eterno encanto de uma criança retraída

Diga me por que tantas formas de ti por em castigo?
Lágrimas ocultas excedem o natural
Capítulos irrecuperáveis transformados em ruídos
Culpando-se pela passagem que fez durante a vida

Eterno encanto de uma criança retraída
Confusa demais para se expor às feridas
Eterno encanto de uma criança retraída
Que tenta entender o rumo de sua vida.

Isolamento sensato queimam meus sorrisos
Mas me mantêm à salva com tanta franqueza
Eterno encanto de uma criança retraída
Confusa demais para se expor às feridas

Transcendendo todos seus limites que tanto lhe cobriam
Que posso chamar de meus queridos amores
Minha família.



Amanda Britto Barrozo


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

It's The End Of Burning Love

I gave my all for you
My soul
My pains
My Cure.

And it all remains a puzzle
My itinerary
My choice
In my hands.

And all became so obvious
We were not so close to each other
It's the end of burning love


And falling in my words
Unless it's so cold
It's the end of burning love
It's the end of burning love
It's the end of burning love.


- Amanda Britto Barrozo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Típico trintão

Típico trintão
Escondendo-se de suas verdades
Enraizado de seus problemas
À beira de um colapso
Que por alguma incoveniência
Vieram parar em minha vida desacreditada,
É triste como sua vida se tornou
Não pensa em pedir piedade?
Não pensa em pedir piedade?

Continue com sua vida sem sentimentos, VAZIA
Que eu continuo em busca da MINHA FELICIDADE.

Continue rodando pelos bares a procura de mais uma vagabunda
Porque no seu caso não há mais nada à fazer

Não há mais nada à fazer...
Não há mais nada à fazer...
Não há mais nada à fazer...

Mas lhe digo que confiei em você,
Acreditei que eu era importante para você
Mas no seu caso,
Você perdeu mais uma
Que caiu em sua armadilha! Que maravilha!
Menos problemas convencionais de uma garota
Que pensou encontrar uma fuga na sua derrota...
Dizeres amparados
Dizeres dissimulados.


Continue trabalhando igual a um desgraçado
Que eu prossigo com o meu extermínio ao seu lado!

Continue com sua vida sem sentimentos, VAZIA
Que eu continuo em busca da MINHA FELICIDADE.

Continue rodando pelos bares a procura de mais uma vagabunda
Porque no seu caso não há mais nada à fazer


Não há mais nada à fazer...
Não há mais nada à fazer...
Não há mais nada à fazer...

Amanda Britto Barrozo