sábado, 4 de dezembro de 2010


O Silêncio leva ao Transtorno

O que parece ser uma diferença
Nos iguala em um capítulo submerso
Águas passadas, águas ao menos
Águas fervidas sem nenhum comprometimento...

Quando calamos o aparato
A turba se extingue
E o desfile acaba

Você pode salvar a sua própria alma?
Você pode salvar a sua própria alma?

Sorrimos então,
Por cada gesto íntegro
De mãos dadas com o inimigo
Só não me perguntem se está tudo bem

Corpo feito pro pecado
O silêncio leva ao transtorno
Sangue puro se torna doente.

Preso nos escombros
Tento me reerguer
Perto avisto tua sombra
Que a luxúria a perpassar consome

Esqueço-me de novo quem um dia quis ser
Recusam-se a alimentar essa fúria
Fazem parar de crer.
O eco responde...


Você pode salvar sua própria alma?
Você pode salvar sua própria alma?

A raíz da inocência
Está perdida
O silêncio leva ao transtorno
Sangue puro se torna doente.

O anoitecer me gera dúvidas
Mas de quem é a culpa?
De quem é a culpa?
Quando calamos o aparato
A turba se extingue
E o desfile acaba


Você pode salvar sua própria alma?
Você pode salvar sua própria alma?

Você pode salvar sua própria alma?
Você pode salvar sua própria alma?


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