terça-feira, 20 de julho de 2010

Êxtase

Pretensão de matérias vivas
Rondando e pulsando
Perto do meu coração
Como um ataque epilético
Que queima tudo ao redor

Nas madrugadas de êxtase
Isso não consegue me achar
Vasculhando a minha gaveta
Acho um bilhete que me diz
Pare
E volte a respirar

Rondando e pulsando
Perto do meu coração
Nas madrugadas de êxtase
Volto
Mais não me obrigue a fazer uma oração
Porque isso não é minha obrigação!

A alma inteira nunca está concentrada
Pois é com essa maneira que estamos acostumados
A nos deixar levar por suas cabeças manipuladas

Perto do que diz a verdade
É o êxtase que queima tudo ao redor

Só não vou entrar nesse seu esquema
Porque não sou sua marionete do sistema!

Pretensão de matérias vivas
Rondando e pulsando
Perto do meu coração
Como um ataque epilético
Que queima tudo ao redor

Nas madrugadas de êxtase
Isso não consegue me redimir

Só vou sair daqui com meu isqueiro
E o meu maço
São as minhas testemunhas desse panelaço.


Amanda Britto Barrozo

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