quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Paraíso Alagado

Todo mundo andando
Nesse paraíso alagado
Consumindo-se de amor e ódio
Todo mundo calado
Fantasiando-se com suas almas inocentes
E aclamações veemente

Será que não está evidente?
O passado nos acorrentando à essa pobreza
E o presente passando bem em nossa frente
Destruindo qualquer forma de certeza

Todo mundo sorrindo
Com suas forças que ainda restam
Para evitar o congelamento estéril
De nostalgias encarnadas em nosso cérebro

Será que não faltou peças?
Pedaços de qualquer artefato?
Todo mundo sentado
Esperando que alguém lhe diga:
Já está meio caminho andado.


Amanda Britto Barrozo

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