quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Paraíso Alagado II

Melancolia azeda
Suspirando por algum gesto
Qualquer dinheiro não serve
Nem nenhum brinde do McLancheFeliz
Insuficientes remédios
Ainda vai ficar a cicatriz

Instinção e enredo
Dramartugia prolongada
Ainda é cedo para dar uma descansada?
Não queremos mais ser um abandonado.
Com a cabeça abaixada
Me perdendo com minhas próprias palavras.

Pequenos são aqueles;
Que esquecem um aos outros
Mas não deixe se abalar
Pelos pequenos fatos da realidade
Essa é só mais uma opção
Que leva em conta a indignação

Há um lugar
Aonde não existe dor
Mas pra que usar de tanta educação?
Querendo ou não
É só mais uma opção

Propósito fúnebre
Em uma oposta direção
Por que devemos catar pedras em nossos corações?
Acreditar em uma exceção
Em uma melhor direção
Sem sequer uma aflição

Não me venha falar que sou incapaz
Porque nunca vamos ser iguais
E o dinheiro...
O dinheiro não vai pagar a minha paz!

Não me venha falar que sou incapaz
Porque nunca vamos ser iguais
E o dinheiro...
O dinheiro não vai pagar a minha paz!

Paraíso alagado
Jamais entre sem bater
Fazia tempo que procurava
Alguém para não temer

Paraíso Alagado
Ardendo em meus olhos
Não se engane pelo brilho
Oceanos e plantações de milho

Não se passa de uma ilusão
Criada para alguém que morre em vão.


Amanda Britto Barrozo

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