sábado, 16 de junho de 2012

A Menina do Carrossel

Aquela menina que vi num simples carrossel
Era um velho brinquedo, sem cor, com a musica mais sem freios e cintos rasgados.
Mais era único à divertir as crianças da cidade.
Já é mania que as pessoas tem, meu amor
De guardar as flores em sacolas plásticas
A menina do carrossel dizia: Socorro, minha mãe vem me fotografar, de fotos não gosto mais, meu Pai.
Aquele la de cima, pois o de verdade já não tinha mais.E onde vendes esta alegria?
Que entorna pela mesa e cai pelo chão, ate os bueiros...
A menina do carrossel só queria ouvir uma despedida 
que evitasse seus hábitos, cansou-se de emoldurar quadros de sua casa, 
cansou-se de elogiarem seus lindos olhos azuis e suas bochechas avermelhadas, 
como uma espatódea em primavera.
Dizia ela: Socorro, minha mãe adora me constranger, Pai diga a ela que sou como o carrossel da praça,insegura, sensível e com um triste pensar
Apenas rodo e rodo, do passado para o futuro, não quero mais voltar.

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